Da Redação
O Padre Fábio de Melo se viu no centro de uma nova controvérsia após um comentário sobre perdão durante o programa "Sem Censura", da TV Brasil, na última quinta-feira (12/6). A fala do religioso, que defendia a ideia de perdoar "o suficiente para não doer, mas também o suficiente para não esquecer", rapidamente gerou uma enxurrada de críticas nas redes sociais, com internautas relembrando o recente episódio envolvendo o padre e um gerente de loja.
A frase, compartilhada no perfil da TV Brasil, provocou a memória do público sobre o incidente ocorrido em uma cafeteria. Muitos usuários não pouparam críticas, questionando a postura do padre e apontando o que consideraram uma contradição entre suas palavras e suas ações. Comentários como "Disse o padre avarento, que colocou na fogueira um funcionário de mercado local, por conta do preço de doce de leite" e "Fariseu! Prega uma coisa e praticar outra! Minha admiração foi pelo ralo!" inundaram as redes, acusando o padre de ser a "epítome da hipocrisia".
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A polêmica que serviu de base para as críticas atuais remonta a maio, quando Padre Fábio de Melo, durante uma visita a Joinville (SC), se envolveu em um desentendimento com o então gerente de uma cafeteria, Jair José Aguiar da Rosa. O padre relatou ter sido maltratado após questionar a diferença entre o preço de um produto na prateleira e o valor cobrado no caixa. A repercussão do caso foi tão grande que resultou na demissão do funcionário.
Apesar de o religioso ter afirmado que a postura do ex-gerente foi "grosseira" e ter ressaltado que não concordava com a demissão — "Acho que ele merecia uma outra chance, caso não tivesse um histórico de reclamações" —, Jair José Aguiar da Rosa apresentou uma versão diferente dos fatos. O ex-gerente, que se disse em "estado de choque" após o ocorrido, alegou que a empresa o culpou para proteger a marca e expressou medo de não conseguir um novo emprego devido à ampla divulgação do caso.
Jair José Aguiar da Rosa também revelou que sua imagem foi atacada e sua história deturpada, sem que ele tivesse a chance de se defender publicamente. Ele afirmou ter sofrido ataques na rua e que a situação afetou sua família, lamentando o impacto negativo em sua vida pessoal e profissional.