Em um movimento inédito que une marketing, sustentabilidade e urbanismo, a Corona, marca global de cerveja da Ambev, acaba de lançar no Brasil a primeira “reserva solar” do mundo — uma área protegida na faixa de areia da Praia de Piedade, em Pernambuco, onde nenhum prédio poderá ser construído para bloquear a luz do sol.
A iniciativa surge como resposta ao avanço desenfreado da verticalização nas cidades litorâneas, que têm transformado o litoral em verdadeiros corredores de sombra. O Brasil, com seus quase 7.500 quilômetros de costa e cerca de 100 milhões de pessoas vivendo perto do mar, é um dos países mais afetados pela perda de incidência solar nas praias.
A reserva solar, criada em parceria com a agência Grey, tem como propósito proteger a luminosidade natural que chega à orla. O terreno arrendado pela marca, entre as praias de Boa Viagem e Candeias, não será ocupado por edifícios, servindo como símbolo e barreira contra o apagão solar provocado pela especulação imobiliária.
— “Acreditamos que sentir o sol no rosto e os pés na areia é um direito de todos. Queremos inspirar uma conversa sobre a preservação da experiência ao ar livre nas praias”, afirma Gabriela Gallo, diretora de marketing da Corona no Brasil.
Além da ação no Recife, a marca pretende levar o projeto para outros países, como México e África do Sul, reafirmando seu compromisso com o estilo de vida praiano e a conexão com a natureza.
Para Manir Fadel, CEO da Grey, o impacto vai além da publicidade:
— “A reserva solar é mais que um conceito criativo. É um convite à reflexão sobre o uso das praias e o direito coletivo ao sol.”
Com isso, a Corona transforma um problema urbanístico em causa global — e o sol volta a brilhar onde deveria: para todos.
