Da Redação
Uma nova pesquisa científica identificou um forte aliado no combate à depressão: a ingestão frequente de frutas. O estudo, que monitorou mais de 13 mil indivíduos por um período de 20 anos, indica que uma alimentação rica em frutas pode diminuir em até 21% o risco de desenvolver depressão associada ao envelhecimento.
Incluir pelo menos três porções de frutas por dia no cardápio pode ter um papel fundamental na prevenção da depressão ao longo da vida. É o que revela um estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina Yong Loo Lin, da Universidade Nacional de Singapura, que acompanhou mais de 13 mil pessoas ao longo de 20 anos.
Segundo os especialistas, o hábito de consumir frutas com frequência durante a meia-idade (dos 40 aos 65 anos) está associado a uma redução de até 21% no risco de desenvolver sintomas depressivos na terceira idade. O mesmo efeito, no entanto, não foi observado entre os consumidores de apenas uma porção ou menos por dia.
A importância do achado cresce diante do aumento nos casos de depressão entre idosos, muitas vezes ligados a alterações neurodegenerativas. As frutas, ricas em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios como vitamina C, carotenoides e flavonoides, ajudam a neutralizar processos inflamatórios e o estresse oxidativo, que podem favorecer o surgimento da depressão.
Frutas que mais se destacaram:
Entre as 14 frutas avaliadas, sete se mostraram mais eficazes na proteção da mente:
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Laranja
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Tangerina
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Banana
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Mamão
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Melancia
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Maçã
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Melão
Essas frutas são fontes valiosas de nutrientes que promovem o equilíbrio cerebral e o bem-estar psicológico.
Como inserir mais frutas na rotina?
Os cientistas recomendam o consumo de uma a duas porções de frutas após cada refeição principal. E o melhor: tanto frutas com alto quanto com baixo índice glicêmico oferecem benefícios, o que amplia as possibilidades, inclusive para quem tem diabetes.
A principal conclusão do estudo é que simples mudanças no padrão alimentar — como dar prioridade ao consumo diário de frutas — podem ter efeitos duradouros na saúde mental, promovendo mais qualidade de vida na terceira idade.