28 de Maio de 2025, 12h:17 - A | A

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COMANDO DE CAÇA

Senador Rodrigo Pacheco reage após ser citado por grupo envolvido na morte de Zampieri: "Estarrecedor"

A organização é suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 2023, em Cuiabá.



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “estarrecedor” o conteúdo das investigações que apontam seu nome como um dos alvos de interesse de um grupo criminoso que se autodenomina “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”. A organização é suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 2023, em Cuiabá.

A informação veio à tona nesta quarta-feira (28), após a deflagração da 7ª fase da Operação Sisamnes pela Polícia Federal. O grupo estaria monitorando autoridades públicas e elaborando uma espécie de “tabela de alvos”, com valores estipulados para assassinatos conforme o cargo ocupado. Senadores, como Pacheco, estariam cotados em até R$ 150 mil.

Diante da gravidade das revelações, Pacheco emitiu nota pública:

“Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis. Que as autoridades competentes façam prevalecer a lei, a ordem e a competente investigação sobre esse fato estarrecedor trazido à luz.”

A reação do senador reforça a tensão gerada pelas descobertas da PF, que já resultaram em prisões e mandados de busca e apreensão em três estados. A organização criminosa, segundo a investigação, articulava planos que envolviam espionagem, aluguel de imóveis para vigilância, uso de disfarces com perucas e até a contratação de acompanhantes como iscas.

A apuração sobre os alvos — que incluiriam ministros do Supremo Tribunal Federal, deputados e outras autoridades — reacende o debate sobre segurança institucional e os riscos de extremismo político no país. Pacheco defendeu o papel das instituições e a necessidade de resposta firme contra qualquer tentativa de intimidação ao Estado Democrático de Direito.

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