A esperada “dança das cadeiras” do União Brasil na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) finalmente deve sair do papel na próxima semana. Após ser travado por um impasse entre suplentes em maio, o rodízio entre os parlamentares do partido vai avançar com a saída temporária de Eduardo Botelho (UB), abrindo espaço para a posse de Xuxu Dal Molin, segundo suplente da coligação.
Em seguida, será a vez de Júlio Campos se licenciar para dar lugar ao terceiro suplente, Baiano Filho, completando o ciclo que vinha sendo negociado internamente há semanas, mas que ficou paralisado devido à resistência de Xuxu em “pular a vez” no rodízio.
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Inicialmente, a ideia era que Baiano assumisse a vaga de Botelho por um período, mas Xuxu não aceitou ficar para trás na fila o que acabou gerando um desconforto dentro do grupo e adiando a movimentação.
Agora, com um acordo costurado, os titulares darão lugar um a um, permitindo que todos os suplentes tenham sua vez no parlamento, mesmo que por tempo determinado. A prática é comum em legendas com boa representação, como forma de prestigiar aliados e fortalecer bases eleitorais nos bastidores.
Botelho deve se afastar por licença sem vencimentos, o que libera a vaga sem ônus ao erário. A movimentação também alinha o União Brasil às expectativas de seus apoiadores, que cobravam o cumprimento dos acordos internos.
Nos bastidores, o revezamento é visto como uma forma de manter o equilíbrio entre lideranças tradicionais e nomes com potencial para reforçar a chapa nas próximas eleições. Com a pauta destravada, o União Brasil tenta manter a unidade partidária e garantir visibilidade a todos os seus quadros.
O clima agora é de alívio entre os dirigentes da sigla, que esperam que o revezamento se consolide sem novos ruídos. A movimentação ainda pode abrir caminho para outras trocas nas próximas semanas, conforme novas licenças sejam articuladas.