26 de Abril de 2025, 13h:32 - A | A

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Projeto busca conter rolezinhos que assustam bairros periféricos de Cuiabá



Eduardo Magalhães (Republicanos) vereador por Cuiabá reiterou seu apoio à proposta de lei que busca coibir os denominados "rolezinhos".

A iniciativa, que já está em discussão na Câmara Municipal, tem como objetivo esclarecer a legislação e fortalecer a supervisão contra ações perigosas e ilegais envolvendo motocicletas, principalmente em áreas periféricas.

"Este projeto apenas reforça as disposições já existentes no Código de Trânsito Brasileiro. Quando um grupo de indivíduos provoca desordem na rua com manobras arriscadas, empinando motos e gerando barulhos altos, essa pessoa será responsabilizada", declarou.

De acordo com Eduardo, a proposta visa assegurar um suporte jurídico para a fiscalização por parte da administração municipal, em particular da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), deixando claro o que é aceitável e o que deve ser reprimido.

"É necessário eliminar qualquer incerteza e insegurança jurídica em relação a essas comportamentos, especialmente na fiscalização que é competências do município. O projeto é claro ao diferenciar o que é permitido do que é proibido", ressaltou.

O vereador também enfatizou que as atividades ilegais ocorrem, em sua maioria, nas periferias da cidade e afetam diretamente a paz da população.

"Notadamente em áreas periféricas, onde um grupo frequentemente age para perturbar a tranquilidade do cidadão, especialmente durante a madrugada. Imagine o barulho de uma moto ligando e desligando, fazendo um estalo que se confunde com um tiro; agora pense em 50 motos fazendo isso ao mesmo tempo, ou até 100. É algo inaceitável que estamos presenciando e isso precisa ser interrompido", declarou.

Magalhães destacou que o projeto não é direcionado a motociatas, encontros ou eventos de motociclistas organizados, mas sim ao uso inadequado e barulhento de motocicletas nas ruas.

"Esclarecemos o que constitui um rolezinho, que é uma prática ilegal, e diferimos isso das motociatas e dos clubes de motociclistas, fazendo uma distinção clara entre o que é aceitável e o que não é", enfatizou.

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