Quinta-feira, 17 de Julho de 2025

- DÓLAR: R$ 5,56

02 de Julho de 2025, 14h:55 - A | A

HOME » Política » Max Russi vê cenário eleitoral de 2026 aberto a surpresas em MT

"Outsiders"

Max Russi vê cenário eleitoral de 2026 aberto a surpresas em MT



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), analisou o cenário para a sucessão ao governo do Estado em 2026 como ainda incerto, com a possibilidade de surgimento de um novo nome, atualmente fora do debate político tradicional. A declaração de Russi, mesmo sendo aliado do atual governador Mauro Mendes (União Brasil) e apoiador do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), ressalta a natureza dinâmica da política mato-grossense.

A Dinâmica Política e o Exemplo de Blairo Maggi

Clique aqui para entrar em nosso grupo do whatsapp 

Max Russi utilizou a eleição de 2002, que consagrou Blairo Maggi após seu lançamento na reta final da campanha, como um exemplo de como a política pode surpreender. Essa analogia serve para ilustrar que, apesar dos nomes já cogitados nos bastidores – como os senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (PSD), a médica Natasha Slhessarenko (PSD) e o ex-prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (PSB) –, o panorama pode mudar radicalmente.
"É possível, é possível. Eu acho que tudo é possível em política. A gente vê na população, talvez, um desejo que apareça algum nome da classe política. Então, tudo é possível", reforçou Russi, indicando que a população pode estar buscando por alternativas.

Novas Regras de Filiação Partidária Podem Favorecer "Outsiders"

Um ponto crucial levantado por Max Russi é a nova regra de filiação partidária. Anteriormente, a legislação eleitoral exigia um ano de filiação antes do pleito para que um candidato pudesse concorrer. Agora, esse prazo foi reduzido para apenas seis meses.

Essa alteração, segundo Russi, amplia significativamente as possibilidades para candidaturas de indivíduos que não estão inseridos no cenário político atual. "É uma eleição mais aberta e qualquer mato-grossense que esteja filiado pode concorrer ao governo. E agora com uma diferença: antes você tinha que filiar um ano antes, agora é só seis meses. Então, facilita ainda mais para que algum nome que ainda não foi nem sondado, que talvez nem esteja no meio político, possa colocar o nome e disputar a eleição", observou.

A análise de Max Russi sugere que a corrida eleitoral de 2026 em Mato Grosso está longe de ser definida, com a porta aberta para o surgimento de figuras inesperadas que podem reconfigurar completamente o xadrez político.

Comente esta notícia