Em declarações durante a sessão desta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o presidente Max Russi (PSB) exigiu que tanto o governo de Mato Grosso quanto a empresa Nova Rota do Oeste agissem em relação à lentidão na instalação de áreas de escape na BR-163/364, com ênfase em um ponto crítico na serra de São Vicente, onde, segundo sua afirmação, ocorrem colisões semanalmente.
Ele também criticou a travessia urbana da cidade de Jaciara, onde um projeto que foi licitado e iniciado ainda não foi finalizado.
“Trata-se de uma obra simples, de fácil execução e que pode salvar vidas. Semanalmente, há acidentes. Os caminhões não conseguem parar e não existe uma área de escape.
Não é aceitável continuar perdendo vidas por conta de algo tão essencial”, declarou o deputado. Para ele, a falta de atenção à segurança nas estradas não pode mais ser justificada, especialmente agora que o estado tomou a responsabilidade pela concessão da estrada federal.
Max Russi também elogiou os progressos nas obras entre Cuiabá e o norte do estado, mas foi claro ao afirmar que, em relação à serra, “não há mais justificativas”.
Ele mencionou ter formalizado seu pedido por escrito e deixou claro que irá continuar a pressionar publicamente, caso a obra não avance.
“Esta é a quarta ou quinta vez que faço esse pedido. Antes era com o DNIT, agora é com a Nova Rota do Oeste. Quero que fique claro que continuarei a exigir que essas obras sejam finalizadas”, ressaltou.
Outro assunto que o parlamentar trouxe à tona foi a travessia urbana em Jaciara. Ele comentou que a empresa encarregada da obra abandonou o projeto após concluir apenas três quilômetros, mesmo tendo ganhado a licitação para o projeto inteiro.
“Não consigo compreender como uma empresa vence uma licitação, inicia o projeto e para antes de terminar. Eles devolveram dinheiro para a União sem completar o serviço? Isso nos deixa muito preocupados”, afirmou.
Russi concluiu seu discurso manifestando que continuará monitorando as obras nas rodovias estaduais e federais sob concessão, exigindo não apenas que os contratos sejam cumpridos, mas, acima de tudo, que sejam implementadas ações que assegurem a vida e a segurança dos motoristas.
“Não aceitaremos que obras tão essenciais e simples fiquem apenas em propostas. Vamos continuar a exigir, pois cada dia de atraso acarreta mais riscos e mais perdas”, finalizou.