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12 de Junho de 2025, 17h:29 - A | A

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'SUPERSECRETARIA'

Daniel Monteiro recusa convite para assumir Secretaria de Educação de Cuiabá

Vereador alegou que deseja manter independência para fiscalizar o Executivo e seguir compromisso com o mandato.

Da Redação



O vereador Daniel Monteiro (Republicanos) informou ao prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que não aceitará o convite para comandar a Secretaria Municipal de Educação. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (12), após uma reunião na Câmara Municipal. Com a recusa de Monteiro, o atual secretário, Amauri Monge Fernandes, permanecerá à frente da Pasta.

Em seu pronunciamento, Daniel Monteiro explicou que, apesar de honrado com a proposta, acredita que este não é o momento adequado para assumir a posição. Ele enfatizou que a política deve focar nas necessidades da população, e, em sua visão, Cuiabá já conta com um bom secretário de Educação. O convite a Monteiro havia sido feito em abril, com a intenção de criar uma "supersecretaria", onde Amauri Monge atuaria como adjunto.

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A proposta da "supersecretaria", segundo o prefeito Abílio Brunini, visava unir esforços para enfrentar os desafios da educação municipal, como a precariedade das estruturas escolares e os baixos índices de desempenho. No entanto, Daniel Monteiro destacou que um dos principais motivos de sua recusa foi a perda de autonomia para fiscalizar e apontar problemas em outros setores do Executivo, caso se tornasse secretário.

O vereador ressaltou a importância de sua posição no Legislativo, que lhe confere a liberdade de criticar publicamente o que considera estar em desacordo com as necessidades de Cuiabá. Ele explicou que, ao assumir um cargo no Executivo, sua dedicação seria exclusiva à Secretaria de Educação, o que naturalmente limitaria sua capacidade de fazer apontamentos em outras áreas, por uma questão de "respeito hierárquico".

Além disso, Daniel Monteiro mencionou que o fato de ter sido eleito há pouco tempo também influenciou sua decisão. Ele reafirmou a importância de manter-se fiel ao eleitorado que o elegeu para o Parlamento da Capital. "São apenas seis meses e já vou abandonar o cargo de vereador? Eu entendo que não", concluiu, reforçando seu compromisso com a função para a qual foi escolhido.

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