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CPMI do INSS é dada como inevitável e governo busca controlar danos

Palácio do Planalto admite instalação da CPMI do INSS e busca estratégias para reduzir desgaste político.

Da Redação



O presidente Lula e ministros de seu governo se reuniram nesta sexta-feira (16) no Palácio da Alvorada para discutir a estratégia diante da inevitável instalação da CPMI do INSS no Congresso. A leitura do relatório e análise de vetos presidenciais estão previstas para 27 de maio, e o governo já admite que não conseguirá barrar a investigação.

Inicialmente, a avaliação era de que a CPI avançaria apenas na Câmara, mas o apoio público crescente à investigação mudou o cenário.

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, chegou a defender a abertura da CPMI em audiência no Senado, o que sinalizou um alinhamento institucional à proposta. Para o Palácio do Planalto, no entanto, a comissão só fará sentido se incluir em seu escopo também a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, e não apenas irregularidades atuais.

A mudança na postura do governo visa limitar danos políticos e preservar a narrativa de combate a fraudes no INSS como uma preocupação de Estado.

A composição da CPMI deve refletir o tamanho das bancadas, o que garantiria à base do governo a presidência e a relatoria da comissão. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) chegou a ser cogitada para o posto de relatora, mas há resistência interna quanto ao seu nome.

O governo agora foca em garantir que a investigação não seja usada apenas como ferramenta de desgaste político, tentando conduzir a comissão com aliados estratégicos nos principais cargos.

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