Com placar apertado, o Senado dos Estados Unidos aprovou um megapacote de cortes de impostos, nomeado pelo ex-presidente Donald Trump como "One Big Beautiful Bill", por uma margem apertada de 51 a 50 votos. Este pacote está agora se movendo para uma nova votação na Câmara dos Representantes antes de uma eventual sanção presidencial. Se implementado, o projeto estende cortes de impostos criados em 2017 e introduz novas isenções fiscais, incluindo:
1. Isenção de tributos sobre gorjetas e horas extras: Isso beneficia trabalhadores que dependem de renda variável, como garçom e serviços, aliviando a carga tributária sobre essas formas de compensação.
2. Isenção de benefícios da Previdência Social para idosos: Este item busca proteger os idosos e suas fontes de renda, garantindo que eles mantenham mais do que o mínimo necessário para viver.
3. Redução de impostos sobre heranças e financiamentos: Essa medida pode favorecer pessoas que estão transferindo riqueza, mas levanta questões sobre a desigualdade e o impacto nos serviços públicos.
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Por outro lado, a proposta é controversa porque prevê cortes significativos em programas sociais, com uma economia estimada de US$ 1 trilhão, que inclui áreas críticas como saúde e alimentação. A consequência imediata desses cortes poderia ser deixar até 12 milhões de americanos sem cobertura de saúde, o que tem gerado um intenso debate sobre as prioridades fiscais e sociais do governo.
Além do impacto fiscal, as repercussões políticas também têm ganhado destaque, particularmente no que diz respeito a Elon Musk. O bilionário, conhecido por suas declarações provocativas, retornou a criticar Trump. Em um tweet, Musk sugeriu a criação de um novo partido político denominado "Partido da América" em resposta às políticas do ex-presidente.
Trump, reagindo às discordâncias, fez uma declaração insinuando que poderia "deportar" Musk, usando uma linguagem metafórica que dizia que poderia "colocar o DOGE em cima do Elon." Essa referência ao DOGE, inicialmente popularizado como uma moeda meme, foi interpretada como uma forma de tensão jocosa, mas também reflete a polarização entre grandes nomes do setor tecnológico e a liderança política.
No âmbito internacional, Trump também fez declarações significativas relacionadas ao conflito na Faixa de Gaza, afirmando que Israel aceitou termos de um cessar-fogo de 60 dias sob certas condições. Ele agora pressiona o Hamas a aceitar essa proposta, alertando que, caso contrário, as coisas "só vão piorar." A proposta final do cessar-fogo será mediada por países árabes, como Catar e Egito, mas até o momento, o Hamas ainda não fez uma declaração oficial sobre a aceitação das condições.
Este cenário destaca não apenas as divisões políticas internas dos EUA, mas também as complexas interações entre política, economia e diplomacia internacional. As decisões feitas agora têm o potencial de moldar a trajetória futura do país, desde a estabilidade econômica até o bem-estar social, enquanto a tensão entre figuras proeminentes como Trump e Musk continua a se intensificar em meio a este clima político fervente.
