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11 de Junho de 2025, 09h:01 - A | A

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CANTADA NO ELEVADOR

Professor de direito é preso em flagrante por assédio a vizinha em Cuiabá

Acusado de importunação sexual em condomínio, mestre em Direito é detido, mas obtém liberdade provisória; caso levanta histórico de violência doméstica.



Um professor universitário e mestre em Direito, identificado pelas iniciais F.R.D.A.M., de 50 anos, foi preso em flagrante por importunação sexual contra uma vizinha em Cuiabá. O incidente ocorreu na manhã desta terça-feira, em um condomínio no bairro Verdão. Embora detido, o professor foi liberado em audiência de custódia mediante o pagamento de fiança no valor de três salários mínimos (R$ 4.554,00).

A vítima, uma mulher de 46 anos, relatou à polícia que, ao sair do elevador do prédio, o professor teria esfregado propositalmente o braço direito em seu seio. Ela gritou no momento, mas o acusado seguiu para a garagem sem se manifestar.

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De acordo com a moradora, não foi a primeira vez que teve problemas com F.R.D.A.M. Ele já havia feito comentários inapropriados em outras ocasiões, e ela já o havia alertado para não dirigir a palavra a ela. Após a importunação, a vítima avisou o marido, que tentou localizar o professor, mas ele já havia deixado o prédio. A síndica do condomínio e outra moradora também foram informadas sobre os fatos.

Prisão e versões conflitantes
A vítima registrou a ocorrência no Plantão da Violência Doméstica da Capital, que prontamente se dirigiu ao condomínio e efetuou a prisão do suspeito por volta das 11h30.

Em depoimento, o professor F.R.D.A.M. negou ter praticado a importunação, alegando que apenas esbarrou no ombro da moradora por distração, ao passarem por uma porta estreita. Ele também acusou os policiais de terem arrombado a porta de seu apartamento enquanto ele falava ao telefone com o pai e de tê-lo agredido.

A ação policial foi acompanhada pelo síndico do prédio, que revelou que o morador já possuía antecedentes por violência doméstica. Segundo o síndico, a esposa de F.R.D.A.M. teria sido mantida em cárcere privado, sofrendo violência física e psicológica, e fugiu de Cuiabá por conta desses fatos. O síndico ainda afirmou que os policiais bateram insistentemente na porta antes de arrombá-la, e que o acusado se dirigiu aos agentes de forma grosseira.

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