Quinta-feira, 17 de Julho de 2025

- DÓLAR: R$ 5,58

02 de Julho de 2025, 08h:46 - A | A

HOME » Polícia » PF e Receita desarticulam esquema R$ 64 milhões de contrabando e sonegação em MT

FALSO FIDALGO

PF e Receita desarticulam esquema R$ 64 milhões de contrabando e sonegação em MT

Grupo movimentou mais de R$ 64 milhões em produtos ilegais; celulares e eletrônicos apreendidos serão destinados a ações sociais.



A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta quarta-feira (2) a Operação Falso Fidalgo, com o objetivo de desarticular um esquema de contrabando, descaminho e sonegação fiscal que operava em Cáceres, a 220 km de Cuiabá. Estima-se que o grupo tenha movimentado ilegalmente cerca de R$ 64 milhões, valor que já foi bloqueado pela Justiça Federal.

A operação cumpre 16 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais ligados aos suspeitos. Além da apreensão de mercadorias, as autoridades investigam a ocultação de patrimônio e a movimentação financeira incompatível com os dados fiscais apresentados.

Clique aqui para entrar em nosso grupo do whatsapp 

As investigações tiveram início após a prisão de um taxista boliviano flagrado transportando diversos aparelhos celulares de origem estrangeira sem documentação regular. O destino da carga seria uma loja na cidade, o que revelou o esquema envolvendo comerciantes locais.

Segundo a PF e a Receita Federal, o grupo utilizava o contrabando de eletrônicos, principalmente celulares, como parte de uma estrutura criminosa maior, que inclui práticas como sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e concorrência desleal, prejudicando comerciantes que atuam dentro da legalidade.

A operação também evidencia a relação de crimes fiscais com redes criminosas transnacionais, que costumam operar em outros ramos ilícitos, como tráfico de drogas, armas e outros produtos ilegais.

Parte dos produtos apreendidos poderá ser leiloada ou destinada a instituições públicas e entidades assistenciais, após regularização. A medida visa transformar bens de origem criminosa em benefício social, como reforçou a Receita Federal em nota oficial.

As autoridades seguem com as investigações para identificar outros envolvidos e possíveis ramificações do esquema em Mato Grosso e no exterior.

 

 

 

 

Comente esta notícia