Apontado como integrante de uma das principais facções criminosas de Santa Catarina, um homem conhecido pelo apelido de “Pão” foi preso no último fim de semana durante uma operação conjunta da Polícia Civil. De acordo com as investigações, ele teria movimentado quase R$ 12 milhões nos últimos cinco anos em atividades ilícitas.
O criminoso, ligado ao Primeiro Grupo Catarinense (PGC), foi alvo da operação Codinome Fantasma II, que também teve desdobramentos em Mato Grosso. As autoridades revelaram que, mesmo após a prisão do irmão — também envolvido no esquema —, “Pão” continuava atuando no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e no comércio ilegal de armas.
Levantamento da polícia aponta que o investigado movimentava, em média, R$ 200 mil por mês, totalizando R$ 11,4 milhões entre operações financeiras suspeitas, ocultação de bens e compra de veículos de luxo, muitos deles já apreendidos na ação.
Em Mato Grosso, as investigações revelaram uma rede criminosa estruturada em núcleos com funções bem definidas. Além de atuar no tráfico de drogas, o grupo era responsável por facilitar a entrada de celulares e objetos ilícitos dentro de unidades prisionais, além da compra, venda e troca de armas de fogo — usadas para viabilizar outros crimes, incluindo roubos e homicídios.
Um dos braços da organização funcionava no bairro Jardim Violeta, em Sinop, onde ocorria a lavagem de dinheiro e movimentações ligadas ao tráfico local.
A Polícia Civil reforça que as investigações continuam para identificar outros integrantes e ramificações da quadrilha, tanto em Mato Grosso quanto em Santa Catarina.