Imagens obtidas pela CNN Brasil mostram o momento em que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder máximo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), é escoltado da Penitenciária Federal de Brasília até o Hospital de Base, na tarde desta quinta-feira (6), para a realização de exames médicos.
Condenado a mais de 300 anos de prisão, Marcola, de 57 anos, cumpre pena desde 2019 em uma das unidades prisionais mais seguras do país e qualquer movimentação dele é tratada como operação de guerra.
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O vídeo mostra o traficante sendo transferido sob forte esquema de segurança, com o apoio de diversas viaturas da Polícia Penal Federal e até um helicóptero que acompanhou o comboio. Já no hospital, Marcola aparece algemado e vigiado de perto por agentes enquanto é encaminhado para uma ressonância magnética no joelho.
Presídio onde Marcola está é o mais seguro da América Latina
A Penitenciária Federal de Brasília, onde Marcola está recluso, é considerada uma das mais seguras da América Latina. Com muralhas de 9 metros, 208 celas, e vigilância 24 horas com câmeras e sensores de som ambiente, a unidade foi projetada para abrigar criminosos de altíssima periculosidade.
As imagens captadas dentro do presídio são transmitidas em tempo real para a sede da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), também localizada em Brasília. A muralha de segurança da unidade custou aos cofres públicos mais de R$ 46 milhões.
Segurança reforçada após fuga histórica em Mossoró
A estrutura de segurança da penitenciária foi reforçada nos últimos meses após a fuga inédita de dois presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça do presídio federal de Mossoró, em fevereiro de 2024. O caso expôs vulnerabilidades no sistema, motivando uma série de investimentos emergenciais e revisão nos protocolos de transporte de presos perigosos, como Marcola.
Líder do PCC segue recluso até, pelo menos, o fim do ano
Desde 2019, Marcola está custodiado na unidade da capital federal. A permanência dele ali foi prorrogada e deve continuar até, pelo menos, o fim de 2025. A decisão leva em conta o alto risco de fuga e o grau de influência do criminoso no comando da maior organização criminosa do país.
Veja as imagens: