25 de Abril de 2025, 14h:00 - A | A

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Lesões em adolescente morta pelo padrasto levantam suspeitas de atos libidinosos; diz delegado



O delegado Guilherme Bertoli da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), anunciou que vai apurar se a jovem de 16 anos, Heloysa Maria Alencastro, foi vítima de abuso sexual na quarta-feira (22), data em que foi morta por asfixia e seu corpo foi descartado em um poço em Cuiabá.

Segundo a declaração do policial, o exame pericial indicou que foram encontradas lesões que sugerem a prática de atos libidinosos, sem que houvesse ruptura do hímen.

Conforme o relatório, é preciso aguardar os exames laboratoriais para confirmar se ocorreu relação sexual.

Algumas amostras foram recolhidas para identificar o autor do crime. Foram obtidas amostras de fluidos e material biológico das áreas vaginal e anal da vítima.

Neste momento, a Perícia Técnica (Politec) espera pelos resultados. O laudo final deverá ser entregue dentro de um prazo de 30 dias, podendo ser estendido por igual período.

Compreenda o crime
O incidente ocorreu na terça-feira (22). Gustavo Benedito Junior Lara Santana, de 18 anos, filho de Benedito, disse que seu pai o contatou pedindo auxílio para realizar o crime, afirmando que "não havia como desistir.

" Por volta das 15 horas, Benedito transportou os suspeitos até a residência em um veículo Fiat Toro e permaneceu esperando a chegada de Heloysa e sua mãe.

Heloysa foi surpreendida pelos agressores e agredida. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) determinou que a causa da morte da jovem foi asfixia mecânica, sendo utilizado um cabo USB em seu pescoço. A adolescente foi assassinada antes que sua mãe chegasse.

O filho de Benedito também mencionou que a ordem para strangular a jovem foi dada pelo pai, que saiu do local para atender a um chamado de trabalho. No início da noite, a mãe de Heloysa chegou à propriedade e foi atacada pelos agressores.

Ela estava acompanhada de outra mulher e uma criança, que foram poupadas. A mãe de Heloysa sofreu um violento espancamento pelos criminosos e ficou com várias lesões, especialmente no rosto.

Enquanto seus comparsas estavam na casa, Benedito fez uma ligação para cancelar a execução da mãe de Heloysa, que foi deixada no local.

Assim, os criminosos roubaram um carro HB20 e colocaram vários eletrônicos dentro do veículo. Naquela situação, os suspeitos pediram que fosse feito um PIX, mas isso não se concretizou porque eles perderam a senha que obtiveram por meio de ameaças e violência.

O corpo de Heloysa foi levado para uma área no bairro Ribeirão do Lipa e jogado em um poço. O grupo responsável pelo crime foi encontrado pela Polícia Civil.

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