A juíza Glenda Moreira Borges decidiu não prender o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Aron Dresch, que busca a reeleição, apesar do suposto descumprimento da decisão que suspendeu a eleição da entidade marcada para este sábado (3).
A magistrada também manteve a validade da assembleia realizada ontem (3), na qual foi deliberado que o pleito deveria ocorrer na próxima semana.
No entanto, a chapa de oposição liderada pelo cartola do Mixto, João Dorileo Leal, abandonou a assembleia e não reconhece a nova data para a votação. O Tribunal de Justiça (TJMT) rejeitou o pedido de Dresch e confirmou a suspensão do pleito.
O pedido de prisão foi feito pela Associação Camponovense Celeiro de Futebol (ACCF), apoiadora de Dorileo, após seus advogados constatarem que a diretoria da FMF deu início à Assembleia Geral Ordinária, mesmo após receber a decisão da juíza Glenda que determinou a suspensão imediata da eleição devido a indícios de irregularidades no processo eleitoral.
Durante a assembleia, foi ratificado por maioria absoluta de votos a validade de todos os editais publicados da eleição, bem como a homologação das chapas e do colégio eleitoral. Foi decidido realizar um aditivo para mudar a data da eleição, com as opções de dia 10 de maio ou 17, com o dia 10 sendo escolhido com dezoito votos.
No entanto, a chapa de Dorileo se retirou da assembleia e não reconhece a decisão sobre a nova data. O pleito estava originalmente marcado para este sábado (3), mas foi suspenso devido a irregularidades apontadas pela ACCF. A chapa liderada por Dresch recorreu da suspensão, no entanto, o Tribunal de Justiça negou o pedido.
Apesar da incerteza sobre a data da eleição, a juíza Glenda reconheceu indícios de irregularidades no processo eleitoral que poderiam comprometer a legitimidade da gestão eleita.
