Em sua defesa formal apresentada à Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, a juíza Tatiana dos Santos Batista afirmou que a queda no desempenho e as ausências na Vara de Vila Bela da Santíssima Trindade decorreram de um grave problema de saúde enfrentado ao longo de 2024. Ela revelou ter sido diagnosticada com hidrocefalia, uma condição que exigiu cirurgia neurológica.
Segundo a magistrada, após receber alta médica, ela teria retomado suas atividades normalmente. Ainda assim, o conteúdo de uma denúncia anônima, anexada ao processo, apontou que Tatiana manteve uma agenda ativa, participando de viagens, eventos e aulas, além de aparecer em entrevistas e postagens nas redes sociais durante o período de licença médica.
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O denunciante, que se identificou apenas como “operador do Direito”, questionou a real necessidade do afastamento e afirmou que as redes sociais da juíza “eram um tapa na cara da cidade”, pois mostravam a magistrada sorridente e em compromissos fora da comarca, inclusive no Rio de Janeiro, onde teria feito tratamento médico.
Essa contradição entre a alegação médica e a postura pública da juíza foi considerada grave pela Corregedoria, que convocou uma audiência para ouvir a magistrada e testemunhas indicadas por ela, reforçando a investigação sobre o caso.