28 de Maio de 2025, 14h:44 - A | A

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CASO ZAMPIERI

Grupo se autodenominava 'Comando C4' e planejava crimes com uso de disfarces e garotas de programa como iscas

Grupo de militares e civis planejava assassinatos de autoridades e vendia decisões judiciais, segundo investigações da PF.

Da Redação



A Polícia Federal (PF) descobriu que uma organização criminosa, que se autodenominava C4 - Comando Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos, usava garotas de programa como iscas para atrair seus alvos. Essa revelação veio à tona nesta quarta-feira (28), durante a 7ª fase da Operação Sisamnes, que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, e um esquema de venda de decisões judiciais no Judiciário nacional.

A operação, autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou na prisão de cinco suspeitos em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. A PF encontrou uma tabela com "preços" para assassinar ou espionar diferentes pessoas, incluindo ministros do STF e senadores, como Rodrigo Pacheco. O grupo contava com uma estrutura organizada, incluindo especialistas em informática, equipes de inteligência, e um arsenal diversificado.

Além das garotas de programa, o C4 utilizava materiais de disfarce, como perucas e bigodes falsos, para se aproximar de suas vítimas. O processo corre em sigilo, mas as informações divulgadas mostram o alto nível de organização e planejamento dessa perigosa quadrilha.

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