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07 de Junho de 2025, 10h:29 - A | A

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ALERTA DIGITAL

Criminosos usam DDDs de Mato Grosso para aplicar golpes de extorsão em todo o país

Golpistas utilizam engenharia social e se passam por moradores locais para enganar vítimas com ameaças e pedidos de transferência bancária



A Polícia Civil de Mato Grosso emitiu um alerta à população, neste sábado (7), sobre uma nova tática adotada por golpistas de outros estados que têm aplicado crimes de extorsão utilizando os códigos DDD 65 e 66, pertencentes ao estado.

Segundo investigação conduzida pela Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado (Cecor), os criminosos utilizam engenharia social para obter informações pessoais das vítimas – como nomes de familiares, local de trabalho e rotinas – a partir de redes sociais e plataformas de vendas online. Esses dados são usados para tornar as ameaças mais convincentes e induzir vítimas ao medo, o que leva, em muitos casos, a transferências bancárias.

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“O criminoso coleta dados pelas redes sociais, como fotos de filhos, do casal ou do ambiente de trabalho, e utiliza essas informações para dar veracidade ao golpe. A vítima, assustada, acaba cedendo”, explica o delegado Rafael Scatolon, da Cecor.

Ainda de acordo com o delegado, apesar de os autores dos crimes estarem localizados em outros estados, eles mascaram suas ligações com os DDDs 65 e 66, para que as vítimas acreditem que o contato é local. “A maioria das pessoas já desconfia de números de fora. Por isso, eles usam DDDs de Mato Grosso. Mas, ao ouvir os áudios, o sotaque revela que os golpistas não são daqui”, destaca.

Dicas de segurança da Polícia Civil:

  • Mantenha a calma diante de qualquer ameaça por telefone;

  • Não confirme nenhuma informação pessoal;

  • Não realize transferências bancárias;

  • Desligue o telefone imediatamente;

  • Bloqueie o número no WhatsApp;

  • Não atenda chamadas subsequentes de números desconhecidos;

  • Procure a delegacia mais próxima e registre o boletim de ocorrência.

A Polícia Civil reforça que esse tipo de golpe tem aumentado em frequência e sofisticação, e que a prevenção começa com a atenção aos dados que são compartilhados nas redes sociais. A campanha nas redes da instituição inclui vídeos explicativos para conscientizar a população e evitar que mais pessoas sejam vítimas dessa prática criminosa.

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