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FRAUDE CONTRATUAL

Posto é processado por superfaturar combustível vendido à prefeitura

Ministério Público cobra devolução de R$ 49 mil aos cofres públicos por irregularidades em contrato de fornecimento de combustível.

Da Redação



Um posto de combustíveis de Paranatinga está sendo processado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por, supostamente, ter causado um prejuízo de R$ 49.403,54 aos cofres públicos. A 1ª Promotoria de Justiça Cível de Paranatinga entrou com uma Ação Civil Pública contra o Posto de Serviços de Combustíveis TOP Eireli, acusando a empresa de atos que lesaram a Administração Pública entre 23 de novembro de 2020 e 23 de novembro de 2021.

Na ação, o Ministério Público pede que o posto seja obrigado a devolver todo o dinheiro ao município. Além disso, o MPMT também quer que a empresa seja punida com outras medidas legais, como a proibição temporária de receber benefícios ou incentivos do governo e a perda de bens ou valores que foram ganhos de forma ilegal.

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Segundo a investigação, o posto teria cometido uma fraude no contrato que tinha com a Prefeitura de Paranatinga, referente ao fornecimento de combustíveis. A empresa ganhou a licitação prometendo descontos significativos no óleo diesel, de 16% no S-10 e 14,5% no comum. No entanto, o MPMT descobriu que os combustíveis eram vendidos acima do preço de mercado e que os valores cobrados da Prefeitura eram aumentados, o que na prática, cancelava os descontos prometidos.

A auditoria feita pela Controladoria Interna de Paranatinga já confirmou um sobrepreço de R$ 49.403,54 apenas entre janeiro e agosto de 2021. Por conta disso, o MPMT também solicitou que a Prefeitura informe o valor total do prejuízo sofrido por causa dessa licitação. O caso segue agora na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos e as devidas providências sejam tomadas.

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