Da Redação
A Justiça decretou a prisão preventiva de Ricker Maximiano de Moraes, um policial militar acusado de matar a própria esposa, Gabrieli de Souza. A decisão foi tomada em audiência de custódia, e a defesa do PM, representada pelos advogados Rodrigo Pouso Miranda e Rodrigo Rabelo Neri, já se manifestou sobre o caso.
Segundo a defesa, o pedido de liberdade provisória foi negado, o que já era "previsível". O advogado Rodrigo Pouso Miranda explicou que a defesa demonstrou a ausência dos requisitos para a prisão preventiva, como o fato de Ricker ter se apresentado espontaneamente, ter residência fixa e ser um policial militar que cooperou com a investigação. No entanto, o magistrado não aceitou os argumentos e manteve a prisão.
A defesa de Ricker também solicitou a prisão domiciliar humanitária, alegando que a prisão preventiva exige a prova de que o acusado represente um risco. Eles argumentam que a apresentação espontânea de Ricker, cerca de seis horas após o ocorrido, sem resistência e com a entrega da arma da corporação, afastaria qualquer risco de fuga. Um ponto central na defesa é o estado de saúde mental de Ricker, que, segundo os advogados, estava afastado do serviço há quase dois anos por transtorno depressivo recorrente e havia retornado ao trabalho poucas semanas antes do crime.
