O nome de Bruno Krupp, modelo e influenciador digital, volta a estampar as páginas policiais. Conhecido por atropelar e matar um adolescente em 2022, Krupp foi detido novamente, desta vez por envolvimento em uma brutal agressão na Zona Sul do Rio de Janeiro. O incidente, ocorrido em maio na Lagoa Rodrigo de Freitas, chocou pela violência e resultou na denúncia de Krupp e outros cinco indivíduos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Incitação à Violência: Um Novo Capítulo na Ficha de Krupp
As imagens que circularam após a briga são estarrecedoras: um homem desacordado sendo impiedosamente agredido com chutes e socos, principalmente na cabeça. De acordo com a denúncia do MPRJ, Bruno Krupp não apenas participou da confusão, mas teve um papel ativo na incitação da violência. O Ministério Público afirma que Krupp teria gritado frases como "Mata ele. É os capetas. Mata o gorducho. Tem que matar. Tem que matar. É os capeta. Mata esse filho da pl*", incentivando os agressores mesmo após a vítima não apresentar mais reação. A selvageria culminou em 22 pisões na cabeça da vítima, além de inúmeros chutes no rosto e corpo.
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Defesa Nega Envolvimento Direto e Busca Soltura
Apesar da gravidade das acusações e do teor das supostas falas atribuídas a ele, a defesa de Bruno Krupp nega sua participação direta nas agressões. Os advogados sustentam que o modelo "não integrava o grupo de agressores" e prometem que os fatos serão esclarecidos durante o processo judicial. A equipe jurídica de Krupp já anunciou que entrará com um pedido de habeas corpus na tentativa de reverter a prisão preventiva do modelo.
Prisões e Desdobramentos da Investigação
A Polícia Civil confirmou que, além de Krupp, quatro outras pessoas – três homens e uma mulher – foram presas em conexão com a violenta confusão. As detenções ocorreram no Rio de Janeiro e em São Paulo. Investigadores da 15ª DP (Gávea) apontaram que a briga teve origem em um desentendimento dentro de uma casa noturna, escalando para a sequência de agressões que deixou um homem em estado grave.
Histórico de Homicídio e Recorrência na Justiça
O nome de Bruno Krupp não é estranho ao sistema judiciário. Em 2022, ele foi preso preventivamente após atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Barra da Tijuca. Na ocasião, Krupp foi acusado de homicídio com dolo eventual, por ter assumido o risco de matar. Após oito meses de prisão, ele foi solto em março de 2023 por meio de um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Agora, enquanto aguarda julgamento por júri popular no caso do atropelamento, ele enfrenta uma nova denúncia, desta vez por incitação à violência e possível tentativa de homicídio.
A reincidência de Bruno Krupp em casos de violência levanta questões sobre a eficácia do sistema judicial e a responsabilização de figuras públicas. Que desfecho você espera para este novo capítulo na trajetória de Bruno Krupp?
