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14 de Junho de 2025, 09h:34 - A | A

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INADIMPLENTE

Lobista preso na Sisamnes é cobrado na Justiça por dívida de R$ 2,3 milhões com cooperativa

Andreson de Oliveira Gonçalves, preso desde 2024, é alvo de ações judiciais por contratos não pagos com Sicredi Ouro Verde MT.

Da Redação



O lobista e empresário de Mato Grosso, Andreson de Oliveira Gonçalves, está sendo cobrado judicialmente pela Cooperativa de Crédito Sicredi Ouro Verde MT por uma dívida de R$ 2,3 milhões. Esse valor se refere a quatro contratos de financiamento que ele fez com a instituição financeira, sediada em Lucas do Rio Verde, e que não foram pagos. A notícia surge enquanto Andreson já enfrenta problemas com a Justiça, estando preso desde novembro de 2024 em um presídio federal em Brasília.

Andreson de Oliveira Gonçalves foi um dos principais alvos da Operação Sisamnes, que investiga um suposto esquema de venda de sentenças nos tribunais de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). As investigações ganharam força após a análise de dados do celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023. Segundo os investigadores, Andreson atuava como intermediador de decisões judiciais e de acesso a informações sigilosas, usando seus contatos com assessores de ministros do STJ. Esse esquema beneficiava Zampieri e envolvia o pagamento de propinas a servidores.

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A cooperativa Sicredi Ouro Verde MT moveu quatro ações judiciais contra Andreson, sua esposa, Mirian Ribeiro Rodrigues de Mello, e a empresa Biodiesel Pantanal Indústria e Comércio Ltda - ME. As ações incluem processos de execução de título extrajudicial e ações monitórias, protocoladas em maio na Primeira Vara Especializada em Direito Bancário de Cuiabá e na Vara Única de Poconé. Os processos detalham que a dívida de R$ 2,3 milhões se refere a Cédulas de Crédito Bancário (CDB), que são tipos de contratos de financiamento.

Os contratos que somam a dívida milionária são de R$ 103.619,43, R$ 108 mil, R$ 465.426,24 e o maior deles, de R$ 1.642.392,73. A cooperativa aponta que tanto Andreson quanto sua empresa estão inadimplentes nesses financiamentos. Vale lembrar que, à época da Operação Sisamnes, as contas e bens de Andreson, que estaria negociando um acordo de colaboração premiada, foram bloqueados em um total de R$ 10 milhões.

Com informações do Folha Max

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