03 de Junho de 2025, 16h:10 - A | A

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RACHA DE PORSCHE

Empresário que destruiu restaurante na Praça Popular é alvo de ação judicial de R$ 822 mil por atropelar frentista

Caso envolve acidente em racha com Porsche que deixou o trabalhador com sequelas permanentes; empresário tem histórico controverso e responde a outras denúncias.

Da Redação



Um grave acidente ocorrido em janeiro de 2024 na Avenida Helder Cândia, em Cuiabá, resultou em um processo judicial de grandes proporções. O frentista Gabriel de Paula Parabas Feitosa acionou o empresário José Clovis Pezzin, condutor de um Porsche, buscando uma indenização que soma mais de R$ 822 mil. Gabriel foi atingido pelo veículo de Pezzin durante um racha, sofrendo ferimentos graves que o deixaram com sequelas permanentes, incluindo incapacidade parcial para o trabalho. Ele busca reparação por danos morais, materiais, estéticos e uma pensão vitalícia.

O acidente aconteceu quando Gabriel voltava para casa e seu VW Fox foi atingido pela Porsche, que teria atravessado o canteiro central em alta velocidade e sob efeito de álcool. O frentista foi resgatado inconsciente e levado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde permaneceu internado por meses na UTI, submetendo-se a diversas cirurgias. A colisão também impactou sua esposa, que estava grávida na época e precisou passar por um parto antecipado devido ao abalo emocional. A defesa de Gabriel alega que Pezzin é o único responsável pelo ocorrido, conforme indicado por boletins de ocorrência, relatórios médicos e testemunhos.

Este incidente é mais um capítulo no extenso histórico de José Clovis Pezzin. Conhecido como Marlon Pezzin, o "empresário" possui diversas dívidas e um currículo controverso que inclui envolvimento em garimpo, investigações por tráfico de drogas, além de outros acidentes de trânsito e agressões contra mulheres. Mais recentemente, em maio deste ano, ele atropelou uma mulher e danificou um restaurante na Praça Popular, em Cuiabá, fugindo do local sem prestar socorro. Pezzin também responde a processos por dívidas significativas e já foi preso em uma operação de combate ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Sua defesa chegou a pedir um teste de sanidade mental em uma ação por agressão, alegando distúrbios psiquiátricos.

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