O vice-presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Guilherme Antonio Maluf, falou sobre a importância de fortalecer as políticas públicas e as estratégias de diagnóstico precoce na reunião de lançamento da Frente Parlamentar para o Combate à Hanseníase em Mato Grosso, ocorrida nesta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do estado (ALMT).
O grupo, dirigido pelo deputado estadual Dr. João, irá intensificar diversas ações contra a doença discutidas durante o seminário Mato Grosso Livre de Hanseníase, que teve lugar em 2024 e foi promovido pela Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social (COPSPAS) do TCE-MT, presidida por Maluf.
“O nosso dever é guiar e exigir, mas também estabelecer caminhos. Por isso, disponibilizamos o TCE-MT para oferecer apoio técnico às cidades que estão enfrentando desafios na atenção básica e no enfrentamento à hanseníase”, afirmou o conselheiro, ao assegurar a assistência técnica do TCE-MT às iniciativas da Assembleia Legislativa (ALMT).
Entre as atividades do TCE, Maluf destacou a publicação da Nota Recomendatória 09/2024, que traz diretrizes sobre o controle da doença. “É imprescindível que lutemos contra a hanseníase por meio de diagnósticos precoces, tratamento adequado e políticas públicas, e a Casa Legislativa pode de fato implementar essas políticas nas cidades e no estado”, avaliou.
O deputado também enfatizou que a proposta terá um caráter contínuo e inclusivo. “Vamos contar com a participação de universidades, da Assembleia e da Secretaria de Saúde. Nosso objetivo é detectar casos rapidamente e diminuir o número de pessoas infectadas”, declarou.
De acordo com o parlamentar, Mato Grosso lidera atualmente o ranking nacional em casos registrados, o que destaca a necessidade urgente de ações colaborativas entre os Poderes. “Precisamos identificar esses casos o mais rápido possível para tratá-los e fazer com que essa cifra diminua”, comentou.
Na reunião, que contou com a presença de autoridades e representantes do setor de saúde pública, também foram abordadas possíveis parcerias para viabilizar pesquisas e estratégias regionais, a previsão de recursos da Assembleia Legislativa, a escassez de medicamentos em alguns municípios e a formação de médicos.