Escola de Música Cuiabana fez sua abertura oficial e já está recebendo inscrições para aulas práticas e teóricas de viola-de-cocho, mocho e ganzá, instrumentos fundamentais que dão vida à música, à dança e a outras manifestações culturais e folclóricas da região.
Este projeto é uma iniciativa da musicista, compositora e musicoterapeuta Josi Crispim, apoiada por uma emenda do deputado Lúdio Cabral (PT).
As inscrições estarão abertas a partir desta terça-feira (8), até o dia 21 de abril, através do WhatsApp 65 99210-7535, com Josi Crispim. As aulas serão realizadas na Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, um espaço emblemático da cultura cuiabana.
O projeto incluirá o professor e cururueiro Thomas do Rasqueado, além da preparação vocal de Alize Bernardes.
Uma aula inaugural está programada para o dia 22 de abril, onde serão apresentados aos alunos os objetivos do curso, as regras de participação, os tópicos abordados, as datas das apresentações intermediárias e a apresentação final.
O intuito do projeto é oferecer aos participantes a chance de aprender a tocar os instrumentos usados no cururu e no siriri: a viola-de-cocho, o mocho e o ganzá.
As aulas incluirão tanto teoria quanto prática, e os alunos também participarão de uma oficina sobre a confecção desses instrumentos, conforme explica Josi Crispim.
Além das aulas, os participantes terão acesso a vídeos e documentários que apresentam figuras da música tradicional cuiabana, como o rasqueado, o cururu e o siriri, assim como representantes de quintais da região e outras instituições relacionadas.
"O objetivo é aprofundar o processo de ensino-aprendizagem e o processo criativo da produção musical que abrange toda a cultura musical do Mato Grosso", acrescenta Josi.
As oficinas, segundo a realizadora do projeto, visam oferecer aos participantes crescimento musical, habilidades interpessoais e aumento da autoestima.
"Os alunos terão acesso à cultura e à arte cuiabana, com orientação profissional especializada, o que permitirá que compreendam e exercitem sua cidadania com igualdade de direitos, abrindo espaço para novas formas de interação com a comunidade", completou.
