25 de Abril de 2025, 06h:07 - A | A

HOME » Geral » Polêmica: Marcola alega violação de privacidade após ter 5 cartas receptadas

Líder do PCC

Polêmica: Marcola alega violação de privacidade após ter 5 cartas receptadas



O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, alegou ter sua intimidade violada após a apreensão de cartas enviadas por ele a integrantes da facção fora da prisão em Presidente Venceslau (SP), onde estava detido. Nas mensagens codificadas, encontradas com as mulheres de dois colegas de cela, Marcola ordenava a execução de autoridades caso fosse transferido para um presídio federal. 

As cartas manuscritas foram interceptadas em dezembro de 2018, perto do presídio de Presidente Venceslau. Marcola foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado devido a este caso.

Em sua defesa, Marcola pede a anulação das provas encontradas, alegando violação de intimidade por parte dos policiais que fizeram a revista sem mandado de busca e apreensão. As investigações revelaram que as mulheres detidas estavam relacionadas aos integrantes do PCC na prisão e o plano de assassinato tinha como alvo um promotor de Justiça e um coordenador de presídios responsáveis por sua transferência.

A defesa do líder do PCC contesta a legalidade das provas obtidas com as duas mulheres e a alegada falta de fundamento para a abordagem policial que resultou na apreensão das cartas. O conteúdo das mensagens também incluía informações sobre o tráfico de drogas e a movimentação financeira da organização criminosa.

Em resumo, Marcola está buscando anular as provas que implicam sua participação em um plano de assassinato, alegando violação de seus direitos durante a revista policial. O caso continua sob investigação das autoridades competentes.

Comente esta notícia