O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair em uma encosta no Monte Rinjani, na Indonésia, passou por nova autópsia na manhã desta quarta-feira (2), no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro. A perícia foi solicitada pela família, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU) e acompanhamento do legista Nelson Massini, além de um representante da família.
A expectativa é que o exame ajude a esclarecer a hora exata da morte, além de possíveis falhas no socorro prestado pelas autoridades locais. Uma autópsia feita na Indonésia concluiu que Juliana sofreu fraturas e hemorragia interna, morrendo cerca de 20 minutos após o acidente.
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No entanto, vídeos feitos por turistas mostram Juliana ainda com movimentos cerca de três horas após a queda. No registro, ela aparece sentada entre rochas, mexendo as mãos. Isso levanta dúvidas sobre a real sequência dos fatos.
A jovem teria caído por volta das 21h no dia 1º de julho (horário local), mas o corpo só foi resgatado dois dias depois. Já a estimativa da família, com base em entrevistas e registros, é que Juliana tenha morrido entre 11h e 13h do dia 25 de junho.
O corpo chegou ao Brasil uma semana após a morte, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que o trouxe de São Paulo ao Rio. O traslado foi determinado pela Justiça Federal, com envolvimento da AGU, DPU e governo estadual.
Emocionado, o pai de Juliana, Manoel Marins, disse que a chegada do corpo trouxe alívio:
— Sensação de alívio. Agora vamos poder dar a esse infortúnio um encerramento digno — afirmou.