O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) intensificou suas ações em todo o país durante o chamado "Abril Vermelho", com a ocupação de 11 propriedades rurais em 6 estados. As ocupações fazem parte de uma jornada nacional em defesa da reforma agrária e refletem a insatisfação do movimento com o ritmo da política agrária do governo federal.
Em meio às ações, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, reafirmou o compromisso em retomar políticas de reforma agrária paralisadas no governo anterior. A meta é assentar 29 mil famílias até o final de 2025, algo não alcançado desde 1998. Apesar das promessas, a lentidão do processo tem gerado tensão dentro do MST, que cobra mais agilidade do governo.
O "Abril Vermelho" deste ano simboliza a luta e resistência do MST, que busca reacender o debate sobre a concentração fundiária no país. As ocupações visam pressionar o governo e garantir direitos às famílias acampadas em condições precárias, à espera da regularização fundiária. Enquanto o governo enfrenta o desafio de reconstruir a confiança com movimentos sociais ligados à reforma agrária, o MST promete manter a mobilização ativa até que suas demandas sejam atendidas.