Da Redação
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) realizará uma Audiência Pública crucial para discutir o uso de balsas na atividade garimpeira nos municípios de Matupá e Peixoto de Azevedo. O evento acontecerá no dia 3 de julho de 2025, às 18h, na Câmara Municipal de Peixoto de Azevedo, e é um convite aberto a toda a população para debater soluções para esse problema que afeta o meio ambiente e a vida local.
A promotora de Justiça Fernanda Luckmann Saratt, de Peixoto de Azevedo, reforçou a importância da participação popular. "Convidamos toda a população a participar da audiência pública, para que possamos, juntos, debater soluções sustentáveis e responsáveis para a atividade garimpeira em nossa região", destacou a promotora. O objetivo é buscar um futuro mais justo e com o meio ambiente equilibrado, e para isso, o encontro contará com a presença de representantes da Cooperativa de Garimpeiros, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), de autoridades locais e da sociedade civil.
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O MPMT já está investigando a fundo a extração mineral em ambos os municípios. Em Matupá, a Promotoria de Justiça já pediu à Sema-MT que fiscalize as balsas ilegais e irregulares usadas no garimpo. Paralelamente, a Promotoria de Peixoto de Azevedo também monitora a situação local. A expectativa é que o relatório técnico da fiscalização da Sema-MT seja concluído nos próximos dias. As balsas apreendidas, por serem instrumentos de crimes ambientais, deverão ser destruídas, conforme a legislação vigente, como forma de coibir essa prática prejudicial.
A promotora Fernanda Luckmann Saratt também elogiou a parceria e a atuação da Sema-MT, que, com o apoio do Ministério Público, representa um passo essencial na proteção dos recursos hídricos e da saúde da população. Ela destacou a recente operação de fiscalização nos rios Peixoto, Peixotinho e Braço Norte, que resultou na apreensão de balsas de garimpo ilegal. Essa ação, segundo a promotora, é uma resposta concreta ao desejo da sociedade por um ambiente livre da contaminação por mercúrio e outros poluentes. A participação de todos na audiência é fundamental para fortalecer essas ações e construir um futuro mais seguro para a região.
