Consultor de valores do Distrito Federal e quatro clientes estão em disputa judicial devido a investimentos que não deram certo, resultando em perdas para todos.
Em um processo de reparação por danos materiais, o conjunto de investidores, todos ligados por laços familiares, exige R$ 3,8 milhões do consultor de valores mobiliários Carlos Wellington César de Oliveira. Ele, por sua vez, alega ser alvo de uma tentativa de extorsão.
A 8ª Vara Cível de Brasília determinou o bloqueio desse valor específico das contas do consultor e a restrição de seus bens, incluindo sete apartamentos no Residencial Mirante Park, em Brasília.
Essa decisão foi tomada para assegurar que o consultor possua recursos suficientes para pagar as indenizações, caso perca a ação judicial.
No processo, o empresário Leonardo Franco, sua mãe, Maria de Fátima Nunes Franco, e seus irmãos José Ogleide Paula Rodrigues Junior e Hugo Franco acusam Carlos César de ter dado conselhos inadequados ao grupo.
Eles afirmam que o consultor teria utilizado sua empresa, a Solution For Life Brasília Corretora de Seguros Ltda., para envolvê-los em "esquemas financeiros que mais tarde foram identificados como fraudulentos em investigações da Polícia Federal".
Um dos investimentos malsucedidos que levaram o grupo de investidores a processar Carlos César está relacionado à Braiscompany, uma empresa focada na gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain.
Os investidores alegam que foram incentivados por Carlos César a investir na empresa, que começou a atrasar pagamentos e foi denunciada por fraude em 2023.