Tio da adolescente de 16 anos, Heloysa Maria Alencastro Anselmo de Alencastro Arruda, rejeitou a alegação feita por Benedito Anunciação Santana, que afirma que a mãe da jovem teria solicitado a morte da filha.
A menina foi estrangulada e seu corpo foi descartado em um poço sob ordens do padrasto.
O crime ocorreu no dia 22 de abril. Gustavo Benedito Junior Lara Santana, de 18 anos, declarou que foi convidado pelo pai, Benedito Anunciação Santana, a participar do crime, justificando que "não havia como voltar atrás".
Benedito levou Gustavo e outros suspeitos até a residência das vítimas em um veículo Fiat Toro. O grupo ficou no local esperando a chegada de Heloysa Maria e sua mãe.
A adolescente foi a primeira a ser atacada pelos assaltantes. Conforme a análise da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Heloysa foi assassinada por asfixia mecânica com um cabo USB em seu pescoço. Ela foi morta antes que sua mãe chegasse.
De acordo com Gustavo, a decisão de matar a adolescente foi tomada por Benedito, que, em seguida, saiu da casa para atender uma chamada relacionada ao trabalho. Mais tarde, a mãe de Heloysa chegou, acompanhada por outra mulher e uma criança que foram deixadas ilesas.
Após ser detido, Benedito tentou culpar seu filho pelo crime e subsequentemente acusou a mãe de ter encomendado a morte da filha. Durante seu depoimento na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), Gustavo afirmou que Benedito decidiu matar a jovem após uma discussão com a mãe dela ao ver mensagens trocadas entre a esposa e o ex-marido.
Anselmo, tio de Heloysa, repudiou as acusações e afirmou que a família está passando pelo sofrimento do luto pela perda da adolescente. "Essas alegações, de tão absurdas, são infundadas.
Este rapaz e seu grupo, além de tirarem a vida da minha sobrinha, querem ainda destruir a família. É completamente sem fundamento, estamos sofrendo muito e confiamos nas autoridades para que, se Deus quiser, esses indivíduos estejam em breve diante da justiça", lamentou o tio.
Suellen foi cruelmente agredida, ficando com várias feridas, principalmente no rosto. Após o ataque, os bandidos roubaram um carro modelo HB20 e diversos eletrônicos da residência.
Eles também tentaram forçar transferências por meio do PIX, mas não conseguiram finalizar o roubo ao perderem a senha.
O corpo de Heloysa foi transportado até o bairro Ribeirão do Lipa, onde foi lançado dentro de um poço. A Polícia Civil conseguiu identificar todos os envolvidos no crime, que continuam sendo investigados e processados.
