21 de Abril de 2025, 10h:35 - A | A

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MANIFESTO

Ato em defesa dos povos indígenas começa no dia 28 de abril em Cuiabá



A Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) vai realizar a 3ª edição do Acampamento Terra Livre de Mato Grosso nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2025 no campus da  UFMT, em Cuiabá. 

Segundo a organização, a  iniciativa trata de dialogar  sobre os principais desafios e direitos dos povos indígenas na esfera estadual, junto ao poder legislativo, executivo e judiciário.“Guerreiras e guerreiros demarcando a saúde, educação e o bem-viver nos territórios indígenas de Mato Grosso”, diz uma  mensagem da Fepoimt  no seu portal institucional.  

Data comemorativa 

No último sábado (19), data que se comemorou  o Dia dos Povos Indígenas,  a presidente da Fepoimt, Eliane Xanacalo comentou sobre a principal luta da organização. “Neste 19 de abril, reafirmamos a força, a sabedoria e a luta dos povos indígenas do Xingu e de todo o Brasil.  Nossa existência é coletiva, política e profundamente conectada com nossos territórios, línguas, culturas e modos de vida. O Território Indígena do Xingu é resistência viva!”, disse a presidente.

Nesse dia, aconteceu a Feira Indígena de Mato Grosso no Museu de História Natural em Cuabá, onde  reuniu  artesãos de diversas etnias como Mehinako, Karajá, Tapirapé, Paresi, RikbatsaManoki, Nambiquara, Balatiponé, Wuarao, Boe-Bororo e Kura-Bakairi no local, onde teve apresentações culturais e comidas típicas,  promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) divulgou uma nota sobre a política indigenista e seu protagonismo para a reconstrução no país. 

“Nesse sentido, a Funai ressalta que uma política indigenista justa só é possível quando os povos indígenas ocupam os espaços de decisão, não como exceção, mas como regra democrática.  O protagonismo indígena nas tomadas de decisão se torna essencial para a reconstrução de políticas que atendam à realidade dos povos indígenas e abarque as particularidades dos cerca de 305 povos que vivem no Brasil”,  diz trecho da nota do órgão público federal. 

Recentemente, o órgão público recebeu delegações  indígenas Munduruku, do Alto e Médio Tapajós (Pará) e Guarani Kaiowá, de Mato Grosso do Sul,  relacionadas à demarcação de terras indígenas, segurança nos territórios, combate ao garimpo e desmatamento, insegurança alimentar, ações de vigilância, apoio logístico para acesso a direitos sociais, aumento da fiscalização nos limites para impedir a entrada de invasores, entre outras.

Por meio de sua rede social, a cantora Anitta também manifestou, criticando a situação das  terras indígenas no Brasil.

Confira o video: 

 
 
 
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