A maioria dos clubes filiados à Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) manifestou preocupação pública diante da possibilidade de reinício do processo eleitoral, em uma carta oficial enviada esta semana à Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA). No documento, os clubes alertam que desconsiderar atos já validados do pleito pode colocar em xeque a autoridade e a credibilidade da CBMA, ameaçando sua reputação como referência técnica e imparcial no esporte nacional.
Segundo o texto protocolado, todas as etapas até o momento da interrupção foram rigorosamente cumpridas e aprovadas pela CBMA, incluindo a inscrição das chapas, publicação de editais, notificações e o reconhecimento formal das partes envolvidas. Ignorar esse histórico seria um passo atrás, que comprometeria a segurança jurídica e a estabilidade institucional no futebol mato-grossense.
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“Recomeçar todo o processo eleitoral seria admitir que os próprios atos da CBMA não têm validade, o que mina a confiança dos clubes, federações e demais entidades que confiam na Câmara como instância independente e técnica”, destaca um dos dirigentes que assinaram o documento.
Além de defender a continuidade do pleito, a carta enfatiza o perigo de criar um precedente que enfraqueceria a autonomia da CBMA diante de eventuais pressões externas, prejudicando futuros processos arbitrais e eleitorais.
Assinada por importantes representantes do futebol local, como Bruno Sevilha, Jader Ribas de Oliveira e Diógenes Garrio Carvalho, a carta reforça o apelo pela manutenção da transparência, estabilidade e respeito aos atos já consolidados.
Agora, a CBMA tem diante de si a oportunidade de reafirmar seu compromisso com a seriedade e a confiança institucional — ou correr o risco de ver sua imagem abalada por uma decisão que pode abrir um precedente preocupante para o futuro do futebol em Mato Grosso e no Brasil.