O decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira, elevando as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, foi justificado como uma medida essencial para garantir a segurança nacional. Segundo Trump, a cobrança anterior não foi eficaz o suficiente para fortalecer as indústrias nacionais e atender às demandas de defesa do país.
Com as novas tarifas, o governo pretende apoiar essas indústrias e reduzir a ameaça representada pelas importações desses metais. No entanto, uma exceção foi feita para o Reino Unido, mantendo as tarifas em 25% para permitir negociações futuras.
A decisão de Trump eleva as tensões comerciais em meio às negociações em andamento com diversos parceiros para revisar as tarifas antes do prazo estabelecido. Apesar de contestações judiciais quanto ao poder de Trump impor tarifas unilateralmente, as medidas sobre aço e alumínio estão respaldadas por outra autoridade legal.
O Brasil encontra-se entre os países mais afetados, uma vez que é um dos maiores fornecedores de aço para os EUA. O apelo do vice-presidente Geraldo Alckmin para adiar a taxação não foi atendido, revogando assim um acordo estabelecido durante o primeiro mandato de Trump em 2018.