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16 de Junho de 2025, 15h:55 - A | A

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Disputa de gigantes

Leilão da ANP em Mato Grosso: o que esperar para o futuro do petróleo da região

A ANP disponibilizará 172 áreas para o mercado, a maioria delas em bacias ainda não exploradas, como Pelotas, no Rio Grande do Sul, Parecis, no Mato Grosso, e Foz do Amazonas, no Amapá.



O Brasil promove hoje mais um leilão de concessão de áreas para exploração de petróleo, com foco em ampliar a atividade para novas fronteiras nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. O leilão tem despertado críticas de organizações ambientalistas internacionais que buscam reduzir a queima de combustíveis fósseis e alertam para os perigos à biodiversidade. O Ministério Público Federal solicitou a exclusão das áreas oferecidas na bacia da Foz do Amazonas na semana passada.

A ANP disponibilizará 172 áreas para o mercado, a maioria delas em bacias ainda não exploradas, como Pelotas, no Rio Grande do Sul, Parecis, no Mato Grosso, e Foz do Amazonas, no Amapá. Há também blocos na bacia potiguar, no Rio Grande do Norte, que têm despertado interesse, especialmente depois que a Petrobras fez descobertas de petróleo na região.

A Foz do Amazonas é vista como uma das principais apostas para renovar as reservas brasileiras de petróleo após o esgotamento do pré-sal. Porém, enfrenta resistência de ambientalistas devido à sua alta sensibilidade ambiental.

Doze empresas demonstraram interesse nas áreas oferecidas e apresentaram garantias para participar dos leilões, enquanto outras 31 empresas foram habilitadas para participar como sócias em consórcios. Entre elas estão gigantes do setor como Petrobras, ExxonMobil, TotalEnergies, Shell, Equinor, CNOOC e CNODC, além de outras empresas independentes.

Em meio aos protestos e à COP30 se aproximando, o presidente do IBP destaca a importância do leilão no contexto da instabilidade geopolítica global, argumentando que novas reservas garantiriam a segurança energética do país por um período mais longo.

Ele observa que o Brasil possui um balanço entre reserva e produção de petróleo de apenas 13 a 14 anos, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 50 anos. A busca por novas reservas se torna essencial para assegurar a estabilidade energética do país a longo prazo.

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