O Grupo Bom Futuro, um dos gigantes do agronegócio brasileiro, reforçou sua presença em Mato Grosso com a compra de duas fazendas de grande porte por impressionantes R$ 2 bilhões. A negociação, feita à vista, envolve as propriedades Itaipu e Tupi Barão, que juntas somam 43 mil hectares – dos quais 35 mil são destinados à produção agrícola.
Comandado pelos irmãos Eraí, Elusmar e Fernando Maggi Scheffer, o grupo já arrendava as áreas da Proterra Investment Partners, gestora norte-americana focada em ativos agrícolas. Agora, com a aquisição formalizada, o Bom Futuro consolida sua estratégia de expansão e verticalização no setor.
As terras recém-adquiridas são voltadas ao cultivo de soja, milho e algodão, pilares da produção agrícola em Mato Grosso. A Fazenda Itaipu, uma das joias da negociação, conta com um armazém capaz de estocar até 500 mil sacas, o que potencializa o controle de safra e a logística de distribuição.
Além da capacidade produtiva, a localização das fazendas foi decisiva na compra. Situadas em regiões de alta produtividade e próximas a outras unidades do grupo, as propriedades integram um sistema de operações que prioriza sinergia, eficiência e redução de custos.
A compra bilionária não só amplia o domínio territorial do Grupo Bom Futuro, como também reafirma sua posição como um dos principais protagonistas do agronegócio nacional — num momento em que o setor segue como motor da economia brasileira.