Da Redação
Em uma atuação estratégica e conjunta de combate à sonegação fiscal, a Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso (PGE), por meio de sua recém-criada Coordenadoria de Inteligência, e a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz) alcançaram um resultado expressivo: a indisponibilidade de aproximadamente R$ 230 milhões em bens pertencentes a um grupo econômico do agronegócio. A operação visa garantir a recuperação de créditos públicos e combater ativamente a ocultação de ativos.
A investigação focou em uma empresa suspeita de crimes contra a ordem tributária, que já era alvo de diversas execuções fiscais da PGE. O trabalho de inteligência e as análises aprofundadas permitiram descobrir que os investigados ocultavam bens e formavam um grupo econômico que ia muito além das pessoas jurídicas e físicas formalmente conhecidas.
Com base nessas descobertas, a PGE ajuizou um incidente de desconsideração da personalidade jurídica, buscando responsabilizar não apenas a empresa, mas também as pessoas físicas envolvidas no esquema. A Justiça acatou o pedido, assegurando a efetividade das cobranças fiscais e a proteção do erário.
A Coordenadoria de Inteligência da PGE, criada em abril de 2024, já demonstra resultados significativos em seu objetivo de fortalecer o combate à sonegação fiscal. Essa atuação está alinhada ao planejamento estratégico do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) de Mato Grosso, que integra diversos órgãos estatais para aprimorar a recuperação de ativos públicos.
